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7 de dezembro de 2010

Curso a distância do Observatório Nacional sobre Evolução Estelar.

O que vc vai fazer nessas ferias ?

Vamos aproveitar um pouquinho do tempo livre e fazer um curso do Observatório Nacional (O.N), vou lhe falar como funciona.

Informações Gerais sobre o curso a distância do Observatório Nacional.

Não é necessário qualquer conhecimento prévio de astronomia para acompanhar o nosso curso a distância, uma vez que ele está voltado para um público não especializado em ciências exatas. Nosso objetivo é difundir, atualizar e socializar o conhecimento científico para todos os interessados em astronomia.
Devido à sua característica abrangente, durante o curso abordaremos assuntos muito básicos, o que não deve ser entendido pelos professores participantes ou por aqueles que já possuem conhecimento prévio de astronomia como um demérito à sua competência.

O foco principal deste curso é transformar um assunto científico complexo em uma linguagem compreensível e simples, estabelecendo uma conexão entre a pesquisa científica e o público. É a oportunidade de uma instituição federal de pesquisa colocar a serviço da sociedade os conhecimentos que são produzidos por seus pesquisadores, democratizando assim o seu acesso.

Quanto custa esse curso a distancia ?

Os cursos a distância, oferecidos pelo Observatório Nacional, são inteiramente grátis. Nenhuma taxa é cobrada aos participantes. O material produzido, disponibilizado no site, pode ser copiado (donwload) e impresso, desde que não seja publicado em outros meios, o que caracteriza crime de propriedade intelectual.

Quanto tempo dura esse curso ?

O programa do curso "Evolução Estelar" é muito vasto. Para que seu conteúdo seja melhor absorvido, o curso será realizado entre Dezembro/2010, início das inscrições, e Julho/2011.

Onde são apresentadas as aulas ?

Os assuntos das aulas são apresentados em módulos na área "Ensino a Distância" do site do Observatório Nacional. O curso tem carga horária equivalente ou estimada a 120 horas (não há registro do número de horas durante o acesso ao site). Não disponibilizamos qualquer material impresso, mesmo para os participantes inscritos, e não poderemos atender a qualquer solicitação de envio de fotos, animações ou vídeos.

Sistema de Avaliação?

Serão realizadas 4 (quatro) provas durante o curso de " Evolução Estelar ". As provas terão duração de 4 (quatro) dias, sempre iniciando numa Sexta-Feira à 0h e terminando na Segunda-Feira as 24horas, como mostrado no cronograma de provas do curso. Durante este período o aluno poderá consultar previamente a prova, sem precisar fazê-la.

E certificados ?

Ao final do curso o certificado será emitido e disponibilizado na página do Observatório Nacional, sem qualquer custo, para aqueles que completarem o curso com nota média mínima igual a 7,0. Não será emitido certificado impresso ou declarações. A divulgação das notas e o acesso ao certificado são restritos ao aluno.

Onde pode e quando posso fazer minha inscrição no curso de Evolução Estelar?

As inscrições serão abertas no dia 01/12/2010 e encerradas um dia antes da primeira prova, dia 17/03/2011. Mas para mais informações, passe no Centro Acadêmico de Física e tire suas duvidas.

Através dos e-mails: cafisufpi@gmail.com / gaapi.ufpi@gmail.com / gaapi.ufpi@yahoo.com.br

Inscrições no endereço e mais informações no seguinte endereço: http://www.on.br/site_edu_dist_2011/site/inf_gerais.html




2 de dezembro de 2010

I Encontro de Astronomia e Astrofísica do Piauí - Astronomy Day

Hoje, 02 de dezembro, é o Dia da Astronomia. E a Universidade Federal do Piauí, em prol dessa data, resolveu fazer o I Encontro de Astronomia e Astrofísica do Piauí - Astronomy Day, evento promovido pelo Grupo de Astronomia e Astrofísica do Piauí (GAAPI) em parceria com o Departamento de Física da UFPI e com o apoio do Centro Acadêmico de Física (CAFIS). É a primeira vez que esse tipo de evento ocorre na capital.

O Astronomy Day é um evento que acontece em todos os países latino-americanos e, assim como em Teresina, o encontro aconteceu em muitos outros lugares do país. Aqui, a idéia do encontro era reunir diversas autoridades das áreas de Astronomia Fundamental e Dinâmica, Astrobiologia, Arqueoastronomia, Mecânica Celeste e Astrofísica para divulgar o assunto e fomentar o estudo e a pesquisa na área.

George Eduardo de Oliveira é físico da UFPI e responsável pelo GAAPI

George Eduardo de Oliveira é físico da UFPI e responsável pelo GAAPI. Partiu dele a idéia de fazer esse encontro e com o apoio do Centro Acadêmico de Física (CAFIS). "A gente aproveitou a oportunidade, visto que há muitos interessados na área e existem professores pesquisadores na UFPI", diz. George, além de comandar o encontro, ministrou uma das palestras, com o tema "O Sistema Solar e métodos da Astrofísica Moderna".

Prof. Dr. Juan Carlos Cisneros, paleontólogo da UFPI

Entre os outros palestrantes convidados, esteve o Prof. Dr. Juan Carlos Cisneros, paleontólogo da UFPI, cujo tema foi "Impactos extraterrestres e extinções em massa". O paleontólogo fez uma apresentação com slides, explicando acerca das diversas extinções massivas que ocorreram ao longo das eras geológicas, há milhares de anos, assim como das grandes mudanças geográficas - como as crateras, eventos provocados por conta das ações catastróficas de meteoros e outros tipos de impactos extraterrestres.




Prof. Dr. Otávio de Oliveira Costa Filho, astrônomo da UFPI e também matemático

Na universidade já existia um Programa de Pós-Graduação, em nível de Especialização, em Astronomia, com ênfase em Mecânica Celeste e Dinâmica Orbital, porém pouco divulgado. Foi com o desejo de apresentar esses trabalhos à comunidade que o Prof. George trouxe para o encontro o Prof. Dr. Otávio de Oliveira Costa Filho, astrônomo da UFPI e também matemático. Ele falou sobre "A Mecânica Celeste no Brasil e perspectivas futuras", abordando a relação entre o movimento dos corpos celestes e a matemática na solução dessas questões.

Profa. Dra. Ana Clélia Correia, arqueóloga da UFPI

Na ocasião, também participou do encontro a Profª. Dra. Ana Clélia Correia, arqueóloga da UFPI, que abordou a questão da Arqueoastronomia, que é o estudo da astronomia praticada por povos pré-históricos, através de seus monumentos, construídos pela observação dos astros, e que deram início à organização dos ciclos e à contagem do tempo.

Stonehenge, planície de Salisbury, sul da Inglaterra

"Os matemáticos e os físicos faziam todas as medições (dos monumentos), mas faltava explicar a motivação cultural dessas obras, por que os monumentos tinham esse alinhamento com os astros, por que os artefatos possuíam contagens de tempo?", relata a arqueóloga. Durante as explicações, eram mostradas imagens dos sítios arqueológicos onde existem construções de interesse da astrologia e que foram posicionados usando-se conhecimentos de astronomia, entre eles Stonehenge.

O Encontro aconteceu justamente como uma forma de integrar as diversas áreas ao estudo da Astronomia e, com isso, mostrar que essa ciência gera resultados que se desmembram em diversas vertentes, relacionados, por exemplo, ao Meio Ambiente, Sustentabilidade, e na Organização Social.

O grupo de Astronomia e Astrofísica do Piauí (GAAPI) foi criado na pretensão de dar maior divulgação à área e, consequentemente, ao estudo da Astronomia em nosso estado. Nasceu no âmbito da Universidade Federal do Piauí, no ano de 2010 e tem ligação direta com o CAFIS. O principal foco de trabalho está nas observações, divulgação, práticas de ensino e pesquisas na área. O grupo também faz parte da Rede Brasileira de Astronomia e mantém contato com pesquisadores do mundo inteiro.

George adianta que o encontro organizado pelo GAAPI e apoiado pelo Centro Acadêmico de Física é só o começo de uma explanação muito mais explicativa e aprofundada sobre o assunto. "Nós já havíamos apresentado trabalhos fora, mas ainda não havia acontecido dentro da instituição um evento como esse, para mostrar à comunidade que existe esse grupo de pesquisa aqui. Essa é só uma palestra introdutória, de divulgação, visando, já no próximo ano, a realização de outros encontros de Astronomia", adianta.